segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Filme "Adeus Meninos"

“Adeus Meninos
Sinopse. Há momentos da história que a força bruta, a crueldade opressiva, o preconceito e a insensatez dos homens vingam sobre a humanidade, gerando guerras sangrentas e de efeitos irreversíveis. Adeus, Meninos (Au Revoir  Enfants), escrito, produzido e dirigido por Louis Malle, é um filme que com sensibilidade expressiva, mostra um desses momentos negros da história, a Segunda Guerra Mundial.

Filme de 1987, Adeus, Meninos é o retrato de uma França ocupada pelos nazistas, dividida entre os que resistiam à ocupação e os que a aceitavam passivamente, até colaborando com os invasores, delatando e denunciando vizinhos, amigos e patriotas.
No meio do preconceito gerado pela insanidade nazista, esteve a perseguição e o extermínio ao povo judeu. O filme de Louis Malle traz uma história delineada em fatos reais, vividos pelo diretor aos 12 anos, quando ele estudava em um colégio carmelita perto de Fontainebleau. Traz a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo, mas o cenário é um colégio católico, internato de crianças ricas francesas. A amizade de Julien Quentin (Gaspard Manesse) e Jean Bonnet (Raphael Fejto), o primeiro, um menino cristão de família rica, o segundo um menino judeu refugiado no colégio para fugir à perseguição nazista, comove pela sua ingenuidade juvenil, sincera diante de tempos de preconceito e obscuridade. O perigo é iminente, mas a amizade de ambos suaviza o fantasma devastador da guerra. Mesmo diante da tragédia que se instalará a qualquer momento, há tempo para a descoberta da amizade, da adolescência que assim como os nazistas, está à porta, da intelectualidade da vida, das diferenças culturais e, principalmente, do grande amor fraterno que une as pessoas em momentos de penúria e perigo. Mesmo diante de uma temática com um fim pungente, Louis Malle constrói uma história forte e lírica, com uma sensibilidade ímpar e delicada, sem em momento algum se prostrar diante do melodrama, sem recorrer ao sentimentalismo óbvio, fazendo do filme um dos melhores da década de 1980, e um dos melhores do cinema francês de todos os tempos.
Para saber mais sobre o filme visitar o site: http://jeocaz.wordpress.com/2009/02/28/adeus-meninos

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Programa do Curso

Programação 

Objetivos do curso:
Discutir a escrita da história da educação no Brasil, analisando as tendências históricas e atuais do campo. Refletir sobre fontes impressas e orais, interrogando-se a respeito de seus aspectos teórico-metodológicos específicos. 
Abordar a importância dos arquivos históricos e escolares para guarda, produção e socialização de acervos documentais.

Setembro

Dia 02 (Aula 1) – Apresentação da proposta do curso
a) Apresentação da professora;
b) Apresentação dos alunos(as) e dos  projetos;
c) Levantar num quadro as fontes que serão utilizadas e os referenciais teóricos metodológicos até então definidos nos projetos elaborados pelos estudantes;
d) Apresentação e discussão dos eixos e de um programa de curso;

Dia 09 (Aula 2) - Historiografia da educação brasileira: constituição histórica do campo e sua configuração atual
1) Apresentação do programa do curso
2) A constituição histórica do campo

Bibliografia obrigatoria:
VIDAL, Diana G.; FARIA FILHO, Luciano M. História da educação no Brasil: a constituição histórica do campo (1880-1970). Revista Brasileira de História, v. 23, n. 45, 2003, p. 37-70.

Bibliografia complementar:
CARVALHO, Marta M. C. A configuração da historiografia educacional brasileira. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto; Bragança Paulista: EDUSF, 1998, p. 329-353.
KUHLMANN JR., Moysés. Raízes da historiografia educacional brasileira (1881-1922). Cadernos de Pesquisa, n. 106, mar. 1999, p. 159-172.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010015741999000100008&script=sci_abstract&tlng=pt
MONARCHA, Carlos. História da educação brasileira: atos inaugurais. Horizontes, n. 14, 1996, p. 35-44. 
WARDE, Mirian J.; CARVALHO, Marta M. C. Política e cultura na produção da história da educação no Brasil. Contemporaneidade e educação, ano V, n. 7, 1º sem. 2000, p. 9-33.

a) Tendências atuais
CATANI, Denice B.; FARIA FILHO, Luciano M. Um lugar de produção e a produção de um lugar: a história e a historiografia divulgadas no GT História da Educação da ANPEd (1985-2000). In: GONDRA, José Gonçalves (Org.) Pesquisa em História da Educação no Brasil. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 85-112.
SAVIANI, Dermeval. História e historiografia da escola pública no Brasil: um olhar a partir da história das ideias pedagógicas. Conferência de abertura do VI Seminário HISTEBDR, Aracajú, mimeo, 2003, 8p
BICCAS, Maurilane S.; GALVÃO, Ana Maria de O; GONDRA, José Gonçalves; ZERBINATTI, Dislane de M. A produção da história da educação na Revista Brasileira de História da Educação (2001-2007). v. 8, n. 1 [16] (2008)
http://www.rbhe.sbhe.org.br/index.php/rbhe/search/authors/view?firstName=Maurilane%20de%20Souza&middleName=&lastName=Biccas&affiliation=Universidade%20de%20São%20Paulo&country=

Dia 16 (Aula 3) - A escrita da história da educação - Operação historiográfica

Bibliografia obrigatória:
CERTEAU, M. A operação historiográfica. In: _____. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982, p. 65-119.
VIDAL, Diana G. Michel de Certeau e a difícil arte de fazer história das práticas. In: FARIA FILHO, Luciano M. (org.). Pensadores sociais e história da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 257-284.
VIDAL, Diana. Michel Certeau. Vida e Obra. Este documentário, de realização brasileira, realiza um análise cautelosa da vida e obra do intelectual francês Michel de Certeau. Visando suas contribuições, sobretudo, para os estudos historiográficos, sendo este considerado um dos inauguradores da historiografia, o estudo da escrita da História e suas práticas de produção. https://www.youtube.com/watch?v=21PXfrJCojQ

Bibliografia complementar:
LE GOFF, Jacques. História [O oficio do historiador; A história hoje]. In: _____ . História e memória. Lisboa: Edições 70, 2000, p. 100-140.
CHARTIER, Roger; LE GOFF, Jacques; REVEL, Jacques. A História Nova. 5ª. edição – São Paulo: Martins Fontes, 2005, p.17-84. 
FARGE, Arlete. O sabor do Arquivo. São Paulo: Edusp, 2009.

Dia 23  (Aula 4)  - Fontes impressas: questões teóricas e metodológicas
a) Procedimentos metodológicos na análise de documento textual, Legislação.
Bibliografia obrigatória:
THOMPSON, Edward Palmer. Senhores e Caçadores: a origem da Lei Negra. RJ: Paz e Terra, 1987, p.217-341.
FARIA FILHO, Luciano M. Fazer história da educação com E. P. Thompson: trajetórias de um aprendizado. In: _____. (org.). Pensadores sociais e história da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 239-256.

Bibliografia complementar:
THOMPSON, E. P. Costumes em Comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.86-149.
FARIA FILHO, Luciano M; BERTUCCI, Liane Maria. Experiência e cultura de E. P. Thompson para uma história social da escolarização. Currículo sem Fronteiras, v.9, n.1, pp.10-24, Jan/Jun 2009. http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss1articles/1-fariafilho-bertucci.pdf
BICCAS, MAURILANE DE SOUZA; SALVADORI, M. A. B. . Narradores de Javé: perspectivas históricas para a abordagem da educação de jovens e adultos. Cinema e Ensino de História da Educação. 1 ed. Campinas: Alínea, 2013, v. 1, p. 80-101.

Dia 30 (Aula 5) – Fontes impressas: questões teóricas e metodológicas
a) Procedimentos metodológicos na análise de documento textual, Legislação
Bibliografia
FARIA FILHO, Luciano M. A legislação escolar como fonte para a história da educação: uma tentativa de interpretação. In: _____. (org.). Educação, modernidade e civilização. Belo Horizonte: Autêntica, 1998, p. 89-125.

Convidada – Profa. Ana Luiza Jesus da Costa - Feusp
História do Educar-se das Classes Trabalhadoras do Século XIX: apurar os ouvidos para o inaudito
COSTA, Ana Luiza Jesus. Fontes para uma história do educar-se das classes trabalhadoras no século XIX: sobre o apurar os ouvidos para o inaudito. In: MUNOZ, Fabiana, Garcia; MORAES, Felipe Tavares; MACHADO, Sandra Caldeira; ABDALA, Rachel Duarte; ALCANTARA, Wiara Rosa Rios. De madeiras e artes de fazer flechas: apontamentos teórico-metodológicos em história da educação. Taubaté: Casa da Cultura, 2016, p.277-296.Bibliografia complementar:

THOMPSON, E. P. Costumes em Comum: Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.86-149.

Outubro

Dia 07 (Aula 6) – Fontes impressas: questões teóricas e metodológicas. 
a) Fontes impressas como fonte e objeto de pesquisa

Bibliografia obrigatoria:
BICCAS, Maurilane. Roger Chartier: contribuições para a história da educação. In:. LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes (Orgs.). Pensadores sociais e a história da educação II. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012, p. 269-296.
CHARTIER, Roger. Do livro à leitura. In: CHARTIER, Roger (org). Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996, p. 77-105.
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: UNB, 1999, p.7-31.

Bibliografia Complementar:
CHARTIER, Roger. Entrevista ao Jornal Hoje em Dia. http://hojeemdia.com.br/almanaque/a-resposta-est%C3%A1-nos-nativos-digitais-diz-o-historiador-roger-chartier-1.408767

Dia 14 (Aula 7) – Fontes impressas: questões teóricas e metodológica
a) Fontes impressas: questões teóricas e metodológicas  (Revistas, Jornais) – Análise das fontes impressas na sua materialidade. 
Apresentação da pesquisa “O impresso pedagógico como estratégia de formação e de conformação do campo pedagógico em Minas Gerais: Revista do Ensino 1925-1940”, pela Profa. Maurilane de Souza Biccas.
BICCAS, Maurilane de. O impresso como estratégia de formação – Revista do Ensino de Minas Gerais (1925-1940). Belo Horizonte, MG: Argvmentvm, 2008, p. 15-31; 95-116.

Bibliografia Obrigatoria:
BICCAS, Maurilane de S. Impresso pedagógico como objeto e fonte para a História da Educação em Minas Gerais: Revista do Ensino (1925-1940). In.: MORAIS, Christiani; PORTES, Écio; ARRUDA, Maria Aparecida. História da Educação: ensino e pesquisa. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p.71-106.

Bibliografia Complementar
BICCAS, Maurilane de S. RODRIGUES, Elaine. Imprensa pedagógica e o fazer historiográfico: o caso da Revista do Ensino (1929 – 1930). Revista Acta Scientinarium.
 http://eduem.uem.br/ojs/index.php/ActaSciEduc/article/view/22666
CATANI, Denice B.; SOUZA, Cynthia P. A geração de instrumentos de pesquisa em história da educação: estudos sobre revistas de ensino. In: VIDAL, Diana G.; HILSDORF, Maria Lúcia S. (orgs.). Brasil 500 Anos: tópicas em história da educação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001, p. 241-254.
CARVALHO, Marta M. C. Uso do impresso nas estratégias católicas de conformação do campo doutrinário da pedagogia (1931-1935). Cadernos ANPEd, n. 7, dez. 1994, p. 41-60.
VIEIRA, Carlos Eduardo. Jornal Diário como fonte e como tema de pesquisa em história da educação: um estudo da relação da imprensa, intelectuais e modernidade nos anos de 1920. In.: OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda. Cinco estudos em história e historiografia da educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p.11-40.
ZICMAN, Renée Barata. Historia através da imprensa: algumas considerações metodológica.
http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/viewFile/12410/8995

Dia 21 (Aula 8) – Alguns procedimentos metodológicos na análise dos documentos impressos: os livros didáticos

Bibliografia obrigatoria:
CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa, v. 30, n. 3, set./dez. 2004, p. 549-566.
CHOPPIN, Alain. O historiador e o livro escolar. História da Educação, n. 11, abr. 2002, p. 5-24.
BITTENCOURT, Circe M. F. Autores e editores de compêndios e livros de leitura (1810-1910). Educação e Pesquisa, v. 30, n. 3, set./dez. 2004, p. 476-491.

Bibliografia complementar:
MACIEL, Francisca I. P.; FRADE, Isabel C. S. Cartilhas de alfabetização e nacionalismo. In.: PERES, Eliane; TAMBARA, Elomar (orgs.). Livros escolares e ensino da leitura e da escrita no Brasil (séculos XIX-XX). Pelotas: Seiva, 2003, p. 27-51.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes. O conceito do livro didático. In: Batista, Antônio Augusto Gomes; GALVÃO, Ana Maria De Oliveira.  Livros Escolares de leitura no Brasil: elementos para uma história. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009, p. 41-74.
MIRANDA, Sonia Regina; LUCA, Tania Regina de. O livro didático de história hoje: um panorama a partir do PNLD. Revista Brasileira de História, vol.24 no.48. São Paulo, 2004. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010201882004000200006&script=sci_arttext&tlng=es

Convidada – Profa. Andressa Cristina Coutinho Barboza 
Cartilha do Operário: alfabetização de adolescentes e adultos São Paulo (1920-1930)

Dia 28 (Aula 9) – Fontes impressas: questões teóricas e metodológicas 
a) As imagens como fontes para a história da educação: questões teóricas e procedimentos metodológicos

Bibliografia obrigatória
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas: Papirus, 1993, p. 23-56.
KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000, p. 25-60; p. 127-142.
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p.35-50.

Convidada – Profa. Raquel Duarte Abdala - Universidade de Taubaté.  
ABDALA Raquel Duarte. Fotografias de e na escola: praticas do olhar e representações sociais. 
In: MUNOZ, Fabiana, Garcia; MORAES, Felipe Tavares; MACHADO, Sandra Caldeira; ABDALA, Rachel Duarte; ALCANTARA, Wiara Rosa Rios. De madeiras e artes de fazer flechas: apontamentos teórico-metodológicos em história da educação. Taubaté: Casa da Cultura, 2016, p.277-296.

Bibliografia complementar:
BURKE, Peter. Como confiar em fotografias. Folha de São Paulo. Mais! 4/02/2001, p. 13-14.
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem [Fotografias e imagens; Cultura material através de imagens; A história cultural das imagens]. Bauru, SP: EDUSC, 2004, p. 25-41; p. 99-125; p. 225-238.
KOSSOY, Boris; CARNEIRO, Maria Luiza T. O olhar europeu: o negro na iconografia brasileira do século XIX. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 173-191.

Novembro

Dia 04 (Aula 10) –  Fontes de cultura material: questões teóricas e metodológicas 
a) A cultura material como fonte para a história da educação: questões teóricas e procedimentos metodológicos

Bibliografia obrigatoria:
VIDAL, Diana. No interior da sala de aula: ensaio sobre cultura e prática escolares. Currículo sem fronteiras, volume 9, número 1, jan.jun., 2009 (http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss1articles/2-vidal.htm).
SOUZA, Rosa Fátima. Templos de civilização: a implantação da escola primária graduada no estado de São Paulo (1890-1910). São Paulo: Ed. UNESP, 1998, p. 157-240.
Convidada - Profa. Wiara Rosa Rios - Unifesp
ALCANTARA, Wiara Rosa Rios. Patentes de carteiras: fontes para o estudo da emergência da indústria escolar em São Paulo (1889-1910).
In: MUNOZ, Fabiana, Garcia; MORAES, Felipe Tavares; MACHADO, Sandra Caldeira; ABDALA, Rachel Duarte; ALCANTARA, Wiara Rosa Rios. De madeiras e artes de fazer flechas: apontamentos teórico-metodológicos em história da educação. Taubaté: Casa da Cultura, 2016, p.277-296.

Bibliografia complementar:
SOUZA, Rosa Fátima. (Org.) Dossiê: A Cultura material na história da educação: possilidades de pesquisa. RBHE, n. 14 – maio-agosto, 2007, p. 11-95. 
BARRA, Valdenisa Maria Lopes. Possíveis relações entre aspectos materiais (espaço, mobiliário e utensílios), modos de organização da escola e intervenções de ensino. RBHE, n. 14 – maio-agosto, 2007, p. 15-36. 
SOUZA, Gizele de. Cultura escolar material na história da instrução pública primária no Paraná: notações de uma trajetória de pesquisa. RBHE, n. 14 – maio-agosto, 2007, p. 37. 68.
FISCARELLE, Rosilene de Oliveira e SOUZA, Rosa Fátima. Símbolos da excelência escolar: história e memória da escola pública inscrita nos troféus. RBHE, n. 14 – maio-agosto, 2007, p.68-95.

Dia 11 (Aula 11) - História do Tempo presente: questões teóricas e metodológicas 
Bibliografia obrigatoria:
HOBSBAWM, Eric J. O presente como história: escrever a história de seu próprio tempo. (Tradução do inglês: Heloisa Buarque de Almeida. Novos Estudos. CEBRAP. No.43, novembro, 1995 pp. 103-112.
DOSSE, François. História do tempo presente e historiografia Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 4, n. 1 p. 05 – 22, jan/jun. 2012.
SIRINELLI, Jean-François. Este século tinha sessenta anos: a França dos sixties revisitada. Tempo, Rio de Janeiro, nº 16, pp. 13-33

Bibliografia complementar:
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. In. _______. Tempo presente: notas sobre a mudança de uma cultura. Rio de Janeiro: J. Olympio Ed., 2005. 238p.
PEREIRA, Mateus Henrique de Faria; MATA, Sérgio da. Transformações da experiência do tempo e a pluralizações do presente. In.: NICOLAZZI, Fernando; MOLLO, Helena Miranda; ARAUJO, Valdei Lopes de.(Orgs.). Aprender com a história? O passado e o futuro de uma questão.  Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011. 256P
https://www.academia.edu/11326252/Transforma%C3%A7%C3%B5es_da_experi%C3%AAncia_do_tempo_e_pluraliza%C3%A7%C3%A3o_do_presente
FEREIRA, Marieta. História do tempo presente e a história Oral. Topoi, Rio de Janeiro, dezembro 2002, pp. 314-332. file:///C:/Users/maurilane/Downloads/topoi5a13.pdf
CARLOS FIC. História do Tempo Presente, eventos traumáticos e documentos sensíveis o caso brasileiro. Varia História, Belo Horizonte, vol. 28, nº 47, p.45-59, jan/jun 2012. http://www.scielo.br/pdf/vh/v28n47/03.pdf

Convidada – Profa. Claudia Lemos Vóvio – UNIFESP – Guarulhos - Da aproximação aos sujeitos em seu território à geração de dados. Tese de doutorado: Entre discursos Sentidos, práticas e identidades leitoras de alfabetizadores de jovens e adultos
http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/269697/1/Vovio_ClaudiaLemos_D.pdf

Dia 18 (Aula 12) – História Oral: Questões teóricas e metodológicas.
Bibliografia obrigatoria:
FERREIRA, Marieta de Moraes. Desafios e dilemas da história oral nos anos 90: o caso do Brasil. História oral, nr. 1, 1998, p. 19-30.
VIDAL, Diana G. De Heródoto ao gravador: histórias da história oral. Resgate, Campinas (1): 77-82, jun.1990.
a) Construção e transcrição das entrevistas:
ALBERTI, Verena. História oral. A experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1990, p.11-23.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. São Paulo: Edições Loyola, 1996, p. 51-61.
THOMPSON, Paul. A voz do passado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, cap. 3.
 
b) Os sujeitos da história oral 
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína (org). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p. 183-192.
PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente. Projeto história, nr. 14, fev. 1997, p. 25-39.

Dia 25 (Aula 13) – História Digital: Questões teóricas e metodológicas

Bibliografia obrigatoria:
ALMEIDA, Fábio Chang de Almeida. O historiador e as fontes digitais:  uma visão acerca da internet como fonte primária para pesquisas históricas. Aedos. Num.8, vol. 3, Janeiro - Junho 2011. http://www.seer.ufrgs/aedos
SILVEIRA, Pedro Telles. As fontes digitais no universo das imagens técnicas: crítica documental, novas mídias e o estatuto das fontes históricas digitais. Antiteses. v. 9, n. 17, p. 270-296, jan./jun. 2016. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/viewFile/20595/19135

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Filme - Narradores de Javé

 



Narradores de Javé – Wikipédia, a enciclopédia livre


O filme brasileiro intitulado “Narradores de Javé” foi produzido em 2001 e foi dirigido por Eliane Caffé. Rodado no interior baiano, na cidade de Gameleiro da Lapa, o longa-metragem narra a história de um distante vilarejo chamado Javé que estava prestes a ser destruído por causa da construção de uma Usina Hidrelétrica. Seus habitantes, ao saberem da notícia, logo procuraram uma alternativa para que a pequena vila não fosse destruída.    

A solução encontrada pelos habitantes foi de escrever a história do vilarejo de Javé, que, por ter a maioria dos habitantes analfabeta, não possuía nenhum relato histórico documentado. Antônio Biá, por ser um dos poucos que sabiam ler, recebeu a missão de escrever o “livro Javérico”, que contaria toda a história do vilarejo baiano para que a região fosse considerada patrimônio histórico e cultural do país, impedindo assim o seu desaparecimento.

Elenco

https://www.youtube.com/watch?v=Trm-CyihYs8

Filme Jovem Karl Mark

cinema

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/12/1946363-longa-sobre-karl-marx-jovem-e-conservador-mas-informativo.shtmlCRÍTICA

Longa sobre Karl Marx jovem é conservador, mas informativo

O JOVEM KARL MARX  (bom)
DIREÇÃO: Raoul Peck
ELENCO: August Diehl, Stefan Konarske, Vicky Krieps
PRODUÇÃO: Alemanha, França, Bélgica, 2017, 14 anos
Veja salas e horários de exibição.

*

É raro ver filme tão paradoxal quanto "O Jovem Karl Marx". Por um lado, essa biografia do Marx jovem filósofo, do momento em que encontra Friedrich Engels até a escrita do "Manifesto Comunista" (1848), trata personagens históricos à moda antiga, buscando colar rosto, corpo e gestos meramente verossímeis.

Nesse sentido, trata-se de empreitada conservadora ao extremo. Raoul Peck (do forte "Eu Não Sou Seu Negro" ) talvez tenha pensado, e não sem razão, que o didatismo ainda é a forma mais fácil de levar ao conhecimento de um público amplo momentos centrais da vida de grandes pensadores.

Pode ser. Costuma ser, também, a maneira mais fácil de fazer filmes perecíveis. E, francamente, embora seja possível deduzir que Marx tenha tido vida sexual satisfatória ao lado da mulher, vê-los a fazer amor (ainda que brevemente), é um pouco embaraçoso. Há outras situações menos eróticas e, no entanto, não menos constrangedoras.

No entanto existe outro lado tão forte quanto esse no filme. Estamos em plena Revolução Industrial. Nos países em que se passa a ação (Inglaterra, Alemanha e França), o processo de exploração do proletariado chega a níveis insuportáveis. E isso o filme mostra também: o trabalho infantil, as horas intermináveis, os salários infames...

Eis um retrato que, na pior das hipóteses, nos lembrará do que foi esse momento. É bem plausível a explicação de um capitalista: se eu não usar o trabalho infantil outros farão e eu perderei mercado.

Lembra algo? Lembra frases, explicações, medidas de política econômica ou outras muito recentes no mundo contemporâneo. O liberalismo, quer nos recordar Raoul Peck, não é tão diferente assim do neoliberalismo atual.

O filme trabalha aqui, e muito bem, a distância entre essa primeira Revolução Industrial e os vertiginosos momentos de transformação propiciados pela tecnologia contemporânea. E, no entanto, as pessoas largadas ao deus-dará ocupam as metrópoles e morrem de fome cercadas pela mesma indiferença dos capitalistas do século 19.

Assista ao trailer de "O Jovem Karl Marx"

A horas tantas, dirá um personagem (Marx? Já não lembro) que as coisas parecem muito mais sólidas no mundo do que realmente são.

Pode ser. Hoje certa marcha das coisas parece inelutável. Talvez não seja. Talvez seja isso que o filme pretende, afinal, dizer. Não seria pouco.

Daí "O Jovem Marx" ser um filme ao mesmo tempo muito bom e muito ruim. Estranho. Conservador, porém informativo. Nada incompetente, nem desprezível, de jeito nenhum.

Divulgação
August Diehl como Marx em "O Jovem Karl Marx" (2017), de Raoul Peck
August Diehl como Marx em "O Jovem Karl Marx" (2017), de Raoul Peck

Jornal da USP - Um espaço de conexão com o mundo: os podcasts do IEB

 

Um espaço de conexão com o mundo: os podcasts do IEB

Por Diana Vidal, professora titular de História da Educação da FE/USP e diretora do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB/USP)

Em 1º de setembro, o Instituto de Estudos Brasileiros chega ao centésimo podcast. É um momento de celebração e, como tal, suscita que efetuemos dois movimentos: um que mira o passado e procura apreender o que tem sido a experiência; e outro que se projeta sobre o futuro e desfolha perspectivas do que a iniciativa ainda pode vir a ser. O olhar retrospectivo, por um lado, visa às origens do programa; por outro, pretende fazer um balanço do que foi apresentado como episódios ao longo destes quase cinco meses em que estamos no ar. O olhar prospectivo objetiva traçar nossas expectativas futuras e sinalizar para algumas das possibilidades que se abrem.

A ideia de criar um programa de podcasts ao IEB surgiu no contexto da pandemia da covid-19 e da preocupação da instituição em manter contato com o público que estava habituado a frequentar nossos espaços presencialmente, seja como alunos e alunas das disciplinas optativas oferecidas em vários cursos de graduação da USP ou do nosso mestrado em Culturas e Identidades Brasileiras; seja como pesquisadores e pesquisadoras das diferentes áreas de Humanidades às quais se associam os acervos arquivísticos, bibliotecais e artísticos sob a salvaguarda do instituto; além, é claro, da população estudantil em distintos níveis e da sociedade em geral. Emergiu na confluência de iniciativas similares realizadas por museus, bibliotecas e arquivos no Brasil e em demais países no mundo. Consolidou-se no desejo de se tornarem mais conhecidos os fundos e coleções, bem como a reflexão acadêmica, presentes no IEB.

https://jornal.usp.br/artigos/um-espaco-de-conexao-com-o-mundo-os-podcasts-do-ieb/

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Entrevista com Carlo Ginzburg

 

A Revista AEDOS do Corpo Discente do Programa de Pós Graduação da UFRS

Publicou - Conhecimento Histórico e Internet: uma conversa com Carlo Ginzburg, os entrevistadores são Dênis Renan Corrêa e Marcos Schulz, no. 8, 2011.

file:///Users/maurilane/Downloads/20722-76379-2-PB.pdf

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Quem é Carlo Ginzburg?

Publicado em 20 de dezembro de 2016.

https://www.youtube.com/watch?v=zqw-M10svEE

Quem é Nobert Elias?

Publicado 08 de novembro de 2016

 https://www.youtube.com/watch?v=lNxq_B9Oz9I

Quem é Peter Burker?

Publicado 22 de novembro de 2016

https://www.youtube.com/watch?v=LoS1ymLy2gA

Quem é E. P. Thompson?

Publicado 25 de outubro de 2016

https://www.youtube.com/watch?v=fMjcMfuoU88

A Life of Dissent - The Life and Work of E. P. Thompson

E. P. Thompson, a British historian, poet, novelist and activist, was a voice of dissent in the dogmatic political environment of 20th century Europe. As a member of the New Left, his work and activism sought to bridge the gap between Marxist theory and practice, and to heal the fracture of.

13 de janeiro de 2016

https://www.youtube.com/watch?v=eirT8D28bTk


Imagined Communities Benedict Anderson

Reflections on the origin and spread of nationalism. First published by Verso in 1983.

Publicado no youtube em 11 de julho de 2019

https://www.youtube.com/watch?v=egENQ7ib-48

The Late Show - Special - Eric Hobsbawm - Age of Extremes

Celebrated historian Professor Eric Hobsbawm talks to Michael Ignatieff about his book Age of Extremes: The Short Twentieth Century. He also discusses his childhood in Central Europe, his loyalty to the communist party and the crisis he sees (in 1994) facing the world at the end of the 20th century.

11 de novembro de 2012

https://www.youtube.com/watch?v=0PEd7nTROwo

Entrevista a Hobsbawn

Es una entrevista que data de la década de 1990 al historiador marxista Eric Hobsbawm.

Publicada em 30 de outubro de 2012

https://www.youtube.com/watch?v=DXnouPCSkik

Eric Hobsbawm - Intellectuals and the Spanish Civil War

This one is from Hay Festival in Segovia.

26 de setembro de 2006

https://www.youtube.com/watch?v=c5al6oj9tU8


Eric Hobsbawm: After the XXth Century: A World in Transition

Fundacionvidanta - 26 de junho de 2013


https://www.youtube.com/watch?v=p0sMur5bcmg

Entrevista com o Historiador Eric Hobsbawm

Globo News entrevista o historiador Eric Hobsbawm

22 de fevereiro de 2016


https://www.youtube.com/watch?v=83RTO6X6td8

Entrevista com o historiador Eric Hobsbawm sobre o comunismo (2002) Legendado

Entrevista da BBC Newsnight.

historiador Eric Hobsbawm sobre o comunismo (2002)

01 de novembro de 2019

https://www.youtube.com/watch?v=BdOPXulHr4Q

Congreso “La Ilustración en el Río de la Plata. Proyecciones, tendencias y desafíos historiográficos”


canaluntref

La Universidad Nacional de Tres de Febrero llevó a cabo la conferencia de cierre que brindó el prestigioso historiador Robert Darnton (Harvard, EEUU) en el marco del Congreso “La Ilustración en el Río de la Plata. Proyecciones, tendencias y desafíos historiográficos” que organizó el Programa de Historia Cultural como parte de las actividades del Instituto de Estudios Históricos (IEH-UNTREF).

La disertación, que estuvo a cargo del Director de la Biblioteca de la Universidad de Harvard (EEUU), tiene como título "Censores trabajando. De cómo los Estados dieron forma a la literatura".

https://www.youtube.com/watch?v=JRxKeiTZjjw

"The New Cultural History and its rivals, 1989-2013", Peter Burke

 El historiado británico, Peter Burke, de la Universidad de Cambridge, dictó la conferencia "The New Cultural History and its rivals, 1989-2013". Él participó en el Posdoctorado en Historia. Nuevos aportes sobre Historia Latinoamericana, organizado por la Universidad Andina Simón Bolívar y la Universidad Pablo de Olavide, de Sevilla.

https://www.youtube.com/watch?v=lAep2nKUHEo

2 de Julho de 2013

Conferencia Interrogando a Testemunha: imagem como evidencia - Peter Burke

 

Em comemoração aos 30 anos da Editora Unesp e do Centro de Documentação e Memória da Unesp (Cedem), as duas instituições promoveram a conferência do historiador inglês Peter Burke: Interrogando a testemunha - imagens como evidência, em que pretendeu discutir a questão atual da imigração e exílio com as ideias de iconografia e iconologia. Na ocasião, Burke autografou seus livros, em especial o lançamento: Testemunha ocular - o uso de imagens como evidência histórica. O encontro, aberto ao público, foi mediado pela historiadora Mary Del Priore. Sobre o conferencista - Peter Burke é um historiador inglês nascido em 1937, atualmente professor emérito da Universidade de Cambridge. Durante sua carreira, lecionou em outras instituições de prestígio, como as Universidades de Princeton e Essex; foi ainda professor visitante da Universidadede São Paulo entre 1994 e 1995. Especialista em História Moderna Europeia, é autor de, entre outros títulos, História e teoria social, A arte da conversação, A escrita da história: novas perspectivas e O que é história do conhecimento? – também editados pela Editora Unesp.  

Sobre a mediadora - Mary Del Priore é doutora em História pela Universidade de São Paulo e pós-doutora pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1996). Atualmente é professora do Programa de Mestrado em História da Universidade Salgado de Oliveira (Universo/ Niterói) Tem pesquisas na área de história colonial, história da cultura, história de gênero. É autora de mais de 35 livros de História. Recebeu vários prêmios literários, dentre eles o Jabuti, o Casa Grande & Senzala, o da APCA e o Ars Latina.

27 de outubro de 2017

https://www.youtube.com/watch?v=6hyByIL9jWE

Fronteiras do Pensamento - O papel da ficção para a História - Robert Darnton


Historiador norte-americano relata como a leitura de obras ficcionais colabora com seu conhecimento de fatos históricos. Darnton argumenta que romances fazem parte da construção histórica das sociedades, por serem frutos e reflexos do que acontece na esfera social e política. Inscreva-se em nosso canal e ative as notificações para ser lembrado dos novos vídeos todas as segundas e quintas-feiras http://bit.ly/FronteirasYouTube Robert Darnton é um dos maiores especialistas em história francesa do século XVIII, e tem a literatura ocupando um lugar central em seu trabalho. O historiador cultural é autor de diversos livros, lecionou em inúmeras instituições de ensino superior e foi contemplado com prêmios como a Legião da Honra francesa e a Medalha Nacional de Humanidades nos EUA. Darnton foi conferencista do Fronteiras do Pensamento em 2007 e 2016. Todos os vídeos do canal possuem legendas. Para ativá-las, clique no menu do player.

Robert Darnton: "Censores no trabalho: como estados moldam a literatura" - Sesc - São Paulo

 

"Censores no trabalho: como estados moldam a literatura" na palestra de Robert Darnton, ela foi baseada em sua pesquisa que recria três momentos nos quais a censura restringiu a expressão literária: na França do século XVIII, na Índia de 1857 e na Alemanha Oriental. Robert Darnton é historiador cultural, escritor, professor e diretor da biblioteca de Harvard. Especialista em história da França do século XVIII, seus estudos estão voltando para o Iluminismo e a Revolução Francesa. Autor de diversos livros. Mediação: Marta Colabone (historiadora, psicanalista e gerente de Estudos e Desenvolvimento do Sesc São Paulo). Em parceria com a Revista CULT, o seminário propôs o debate e a reflexão sobre as práticas jornalísticas na atualidade e o desempenho da imprensa como agente de formação da consciência política e social. Jornalistas, acadêmicos e escritores nacionais e internacionais comporão as mesas de discussão acerca das práticas jornalísticas, seus significados, ética e responsabilidade. Como lidar com a grande quantidade de informações disseminadas pelas redes sociais, a veracidade das publicações e a crise de legitimidade do jornalismo tradicional são algumas das questões que estarão no centro das discussões.  

Historicamente, a imprensa exerce uma influência tão poderosa quanto os três poderes da República (Legislativo, Executivo e Judiciário), atuando como mediadora dos direitos dos cidadãos na sociedade, uma vez que se tem a expectativa de fidelidade de todas as reportagens e publicações diante da realidade. Embora questionada, a sociedade ainda permite-se crer na possibilidade de impessoalidade, aderindo aos discursos a que são expostos.

https://www.youtube.com/watch?v=8DzQx2p86QA

14 de novembro de 2018

Companhia das Letras 30 anos - Robert Darnton e Alberto Manguel em São Paulo


No primeiro evento que comemorou os 30 anos da Companhia das Letras, dois grandes autores do nosso catálogo se encontraram para uma conversa sobre o mundo dos livros e da leitura: Robert Darnton e Alberto Manguel. Se você não pode participar do encontro ou quer rever a conversa, acompanhe tudo o que aconteceu neste vídeo. Robert Darnton é pioneiro nos estudos sobre a história do livro. É professor e diretor da biblioteca da Universidade de Harvard. Em seu livro mais recente, "Censores em ação", Darnton recria três momentos em que a censura restringiu a expressão literária. Conheça mais sobre o autor: http://bit.ly/2bHpD71  

Alberto Manguel acaba de lançar no Brasil seu mais novo livro, "Uma história natural da curiosidade", no qual mapeia os textos e autores que o inspiraram ao longo de sua vida como leitor. Atualmente, Manguel dirige a Biblioteca Nacional da Argentina, cargo que já foi ocupado por Jorge Luis Borges. Conheça mais sobre o autor: http://bit.ly/2bHqhRX

https://www.youtube.com/watch?v=daJjQLdx9K4

2016

Nota de Rodapé -Interlocuções - Roger Chartier

 Roger Chartier

Entrevistadorxs: Jonathan Portela (Nota de Rodapé - UNICAMP) Verônica Calsoni (USP) Ana Paula Magiani (USP) Maria Rita Toledo (UNIFESP) Siga Instagram: @nota_de_rodape @johndportela Facebook: https://www.facebook.com/Nota-de-Roda...

21 Maio de 2020

Curso SESC -Verdade e Prova. Retórica, literatura e história - Roger Chartier

Roger Chartier: A escrita, o livro, a literatura. O curso é composto de cinco seminários e se propõe a analisar a história de longa duração e os desafios do presente. Explora a dupla natureza do livro, material e discursiva que oferece sólido ponto de apoio para vários trabalhos de pesquisa, abordando a história do livro, a história dos textos e a história da cultura escrita. Refletir sobre os modos de atribuição dos textos ou sobre a dupla natureza do livro é aproximar-se de uma terceira questão que o historiador não enuncia sem apreensão: a das relações entre a história do escrito e a literatura. Roger Chartier é autor de "A história ou a leitura do tempo", ensaio que reflete sobre as interrogações que permeiam, hoje em dia, a escritura da história.

2019

Pensadores Contemporaneos - Roger Chartier

El prestigiado historiador francés, Roger Chartier, nos comparte sus reflexiones acerca de cómo han cambiado el estudio de la historia del libro y la lectura, a la luz del contexto social e histórico contemporáneo. Durante la conversación con la historiadora y académica de la UNAM Anel Pérez, Chartier profundiza sobre lo que es el libro y lo que implica la lectura en la era de las nuevas tecnologías. ¿Cuál es el futuro del libro? ¿Qué nos enseña su pasado?. Invitado: Roger Chartier Historiador Entrevista realizada por Anel Pérez, Académica del Instituto de Investigaciones EstéticasPe

https://www.youtube.com/watch?v=Wfef8Nbky0M


Conferência: Poderes y límites del concepto de representación

Roger Chartier (Lyon, 1945) es Profesor Emérito del Colegio de Francia. Es uno de los historiadores contemporáneos más destacados. Sus estudios sobre la historia del libro, entendida como la relación entre la circulación del escrito impreso y las prácticas de lectura, han marcado un punto de renovación de la Historia Cultural. Entre sus publicaciones se encuentra L'Éducation en France du S.XVI au XVIII (1976), Histoire de l’édition française (1983-1986), Lectures et lecteurs dans la France d’Ancien Régime (1987), Les origines culturelles de la Révolution française (1990), La Correspondance. Les usages de la lettre au S. XIX (1991), L'Ordre des livres. Lecteurs, auteurs, bibliothèques en Europe entre S.XIV et S.XVIII (1992), El hombre de la Ilustración (1995), Pratiques de la lecture (1993), El mundo como representación. Historia cultural: entre práctica y representación (1996), Libros, lecturas y lectores en la Edad Moderna (1993), Sociedad y escritura en la Época Moderna. La cultura como apropiación (1995), Le Livre en révolutions (1997), Histoire de la lecture dans le monde occidental (1995) y Au bord de la falaise. L'histoire entre certitudes et inquiétude (1998). Organiza: Departamento de Ciencias Históricas

TV Humanidades

2 de nov. de 2016

https://www.youtube.com/watch?v=8OQzKmpT4_Y

Conferencia Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Goiás

 

História das representações e "representância" da história - Roger Chartier (Parte I)

Em setembro de 2014, o renomado historiador francês Roger Chartier, durante uma semana, desenvolveu uma série de atividades acadêmicas na Universidade Federal de Goiás.

"Obras, autores, leituras. História das representações e "representância" da história" foi o título de sua conferência que ora publicamos na PPGH TV. Esse registro foi feito quando a PPGH TV ainda era um projeto. Como o telespectador observará, a qualidade da imagem e do áudio, à época, era muito desigual daquela atual. Todavia, em função de inúmeras solicitações e apesar da qualidade do áudio desse registro estar abaixo de nossas exigências, decidimos divulgá-la, por entendermos que o conteúdo dessa reflexão historiográfica de Roger Chartier deve ser amplamente partilhado e estar acessível a todos. Realizado em 2018

https://www.youtube.com/watch?v=PClfvQ0dnEE


História das representações e "representância" da história - Roger Chartier (Parte II)

https://www.youtube.com/watch?v=rOAlywa4-tk

O passado no presente - Memória e História. Parte 01

 SESC

Roger Chartier: O passado no presente - Memória e História. Parte 01

https://www.youtube.com/watch?v=mXHt3vVVwsw

Entre os dias 31 de julho e 04 de agosto de 2017, o professor do Collège de France, em Paris, e professor visitante na Universidade da Pensilvânia Roger Chartier esteve no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc conduzindo o curso “O passado no presente”, que discutiu, a partir de exemplos históricos, as relações ou diferenças entre as várias formas de presença do passado numa sociedade.

Foram discutidos em cinco encontros: memória e história, técnicas da memória, o passado no teatro, a história no romance e o romance como história e o perigo e necessidade do esquecimento. O tema do primeiro encontro foi “Memória e história”, que a partir do livro clássico de Paul Ricoeur, Memória, história, esquecimento, analisou as diferenças entre a representação histórica e o reconhecimento da memória, a memória como objeto de pesquisa histórica e ao avesso a afirmação de memória como verdadeira história.

Instituto Ricardo Brennand - O que a história ou a leitura do tempo podem nos ensinar em tempo de pandemia?

 

Live com Roger Chartier - 

https://www.youtube.com/watch?v=hh0k4eIaPLc

1.329 visualizações•Transmitido ao vivo em 28 de jul. de 2020  226  1  COMPARTILHAR  SALVAR